As pessoas acorrentadas em uma caverna, vendo apenas as próprias
sobras na parede eram uma imagem grotesta, assustadora. Da mesma
forma, hoje, quando analisamos a mídia televisiva percebemos que
ficamos como os moradores daquela caverna de Platão - a nossa imagem
do mundo fica distorcida, não reflete a verdade - ao menos na maioria
das vezes. Quando começamos a pensar, ao menos um pouco, e procuramos
outros meios de informação e melhor - quando começamos a selecionar
as informações que recebemos - percebemos que o mundo e nossas vidas
diferem muito das pessoas. Começamos, então, depois dessa mudança de
vivência, a perceber a vida de outra maneira - muito diferente da
maioria das pessoas. Passamos a ser "um peixe fora d'água". Somos até
taxados de loucos, idealistas, de vivermos em um outro mundo, que não
é o da realidade. Isso tem certa verdade, pois que o angulo e visão
nosso mundo se modifica. O filósofo é aquele ser que conseguiu se
desacorrentar e sair da caverna, foi conhecer o mundo exterior e
voltou para a caverna. Ele (o filósofo) tenta a todo custo ajudar as
pessoas que estão na caverna a verem e pensarem de forma a
raciocinarem por si e não por influência desta ou daquela emissora de
TV. A vida do filósofo é dura por um lado (não é entendida por
muitos), mas por outro lado é apaixonante por que pode ajudar aos que
querem ver de forma diferente a fazê-lo. A televisão é o mito da
caverna dos dias atuais. Um mito que precisa ser derrubado todos os
dias, para que mais e mais pessoas sejam desacorrentadas do julgo da
mídia. Essa é a missão da filosofia, não, não estou falando sobre
desacreditar a mídia, fazer as pessoas pensarem e assumirem seu
próprios pensamentos e teorias.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
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